Vias Metabólicas associadas a dieta LowCarb





  Os efeitos metabólicos da dieta em questão acarretam redução da insulina, que promove um aumento da circulação dos ácidos gordos livres (AGL) do tecido adiposo, por sua vez usados para oxidação e produção de corpos cetônicos no fígado para serem posteriormente empregados pelos tecidos como fonte energética e para garantir o funcionamento de órgãos e tecidos que não recebem glicose. De forma a provocar um desaceleramento da via glicolítica em detrimento da gliconeogênese para esse fornecimento extremamente necessário.

    Ao serem restringidos os hidratos de carbono da dieta, o metabolismo altera de “glicocêntrico” para “adipocêntrico”, pois os ácidos gordos e os corpos cetônicos passam a ser as novas fontes energéticas e estimula o organismo a maximizar essa oxidação de gordura, promovendo um maior efeito sacietógeno e gasto energético, culminando na perda de peso, devido ao balanço energético negativo.

    Os ácidos gordos terão um destino diferente: a β-oxidação, que ocorre na mitocôndria. Antes de entrarem na mitocôndria, os ácidos gordos são ativados. A reação de ativação ocorre no citoplasma, e consiste na sua transformação em acil-CoA.

    Uma grande quantidade do acetil-CoA produzido pela b-oxidação dos ácidos gordos nas mitocôndrias do fígado é convertida em acetoacetato e b-hidroxibutirato (também denominados corpos cetônicos). Estes compostos podem ser usados pelo coração e pelos músculos esqueléticos para produzir energia. O cérebro, que normalmente depende da glucose como fonte de energia, pode também utilizar corpos cetônicos.

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